quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ten. Col Pasfar , recebe a quinta medalha caçador de Ases.

Parabéns ao Comandante do 2º Gavbo, recebe a quinta medalha caçador de Ases com uma estrela.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Comandante do 2º GAvBo medalha de veterano 1.000h/v

Parabéns ao Ten.Col. Pasfar, recebe a medalha de veterano após completar 1.000h/v somadas entre a Batalha da Inglaterra e o front Russo.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Bf109 E4 que abalroou um IL2

Pois é, em um treino off-line abalroei um IL2 de leve, na asa, ele amassou o capô do motor e o fez parar de funcionar, mas o IL2 caiu... se fosse online no server Russo eu teria perdido 500 pontos!


Não estranhem as marcas japonesas nas asas, era um treino com 32 bombers russos sobre o pacífico, sem terra por perto, se estou no pacífico a marca é de japonês.

Abração
Major Sípoli

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Caderneta de voo do piloto Sami

Posto:Ala



Patente:Aspirante
Alistado em: 22/02/2012
Promovido em:



Arena IL-2:


Horas de voo: 05(TH) + 05hv (IL-2) =10hv
Títulos:
Brevês:


Marcações por vitórias (caça ou bomber contra aviões):

Caçador de Ases: = Evgen =




Medalhas por pontos / missão ( Medalhas do server):


Medalhas por pontos / geral:

Medalhas por afundamento de navios:
Medalhas por escolta:

sábado, 18 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cap. 23 - O salto do Sturmovik


Aquele dia não estava para peixe, foram duas missões daquelas, fui muito atingido nas duas, retornei com um sentimento de burrice completa... como tinha pouca experiência no MC 202 eu tentava dogar com os caças inimigos russos, que curvam como o inferno, e acabava sempre com um na minha six me enchendo de tiros... o resultado não poderia ser outro. Meu desânimo era gigantesco, vide foto acima daquele dia.

Como para se tornar bom é necessário um pouco de experiência eu precisava voar mais. Chamei o Jager klaus para ir como ala comigo, ele aceitou prontamente, e fomos até a sala do comando verificar a situação do front, nos avisaram que um IL-2 estava chegando, sozinho, a baixa altitude para provavelmente estrafar nossa base, a decolagem tinha que ser rápida.


Enquanto corríamos para nossos MC 202 o desgraçado do IL-2 chegou, rugindo seus motores a poucas dezenas de metros, as metralhadoras começaram a disparar desesperadamente em nossas artilharias... incrível como esses desgraçados passam incólumes por cima de nossas bases, quando somos nós a sobrevoarmos suas bases não duramos poucos segundos, enquanto eles vem nos estrafar ainda em solo...

O IL-2 maldito passou ao norte de nossa base enquanto os motores de nossos caças lentamente começavam a se mover... que coisa! Mais rápido!!! Como se adiantasse gritar... gritava feito louco, olhando na minha asa esquerda o maldito IL-2 estrafando tudo e todos, o Klaus rolou na pista, decolou em direção ao IL-2, fui em seu encalço, contra nós dois o IL-2 não teria chances, mas...


... como decolei no rumo do IL-2 sem usar a pista acabei passando por cima de um buraco no gramado e isso quebrou meu trem de pouso direito... droga que dia! Enquanto saltava do meu avião meu mecânico juntamente com o mecânico do Klaus ligavam um segundo MC, corri até ele e saltei para meu lugar, já acelerando enquanto colocava o cinto, falava com o Klaus pelo rádio, mas sozinho seria complicado, e ele estava em apuros, ou estaria logo, pois o MC202 não seria páreo para derrubar o IL-2 facilmente.


Esses IL-2 curvam muito, como pode uma máquina desse porte fazer tanta curva, em um Head On o Klaus foi atingido por alguns projéteis e pediu um auxílio, que desespero não poder estar lá junto, gritei pelo rádio para ele vir na direção da pista, curvando para a esquerda vejo o Klaus com o IL-2 em seu encalço, os dois rumo a nossa base, o IL-2 ainda dispara, grito para o Klaus fazer um break a direita, ele o faz prontamente, estou com o IL-2 enchendo minha mira, exatamente sobre nossa base.


Faço alguns disparos, mas estas metralhadoras parecem mais armas de bolha de sabão, nem farão cócegas no IL-2, mas ao menos tenho uma chance de fazê-lo largar do Klaus que avisa estar muito avariado, o Klaus curva a direita, atiro algumas vezes, mas acho que errei o IL-2, mas foi o suficiente para o meu propósito, ele tenta apertar a curva para começar a dogar comigo, mas estola, em cima de nossa base, a menos de 20m de altura, o combate era sobre as árvores, vejo o IL-2 raspar a barriga no solo, achei que o desgraçado iria ditchar e sair vivo dessa, mas ele dá uma forte guinada a direita, sua asa raspa no solo forçando o bico a afundar no solo, quantos detalhes pode um piloto enxergar de dentro de um cásulo chamado cockpit cheio de suportes ao seu redor?

Eu via todos os detalhes, como se cada fração de segundo fosse uma foto em que se olha por horas, parecia que o tempo se esticou, cada segundo passava demoradamente... e o IL-2 ia fazendo sua dança da morte embaixo de minha asa direita... ele afundou seu bico levantando muita terra e poeira, mas ainda não explodiu... que coisa, mas aí vejo a coisa mais incrível que vi até hoje, ele salta, para o alto, profundor para cima motor apontando para o inferno, sobe a uns 15 metros de altura, inteiro, sequer sua asa estava amassada, passa pelo meu colimador, quando aproveito para atirar mais algumas vezes com minhas balinhas de 12,7mm, e ele explode na minha frente, violentamente, passo pelo meio da nuvem vermelha e amarela, com pontos pretos de destroços, vejo uma asa com a estrela vermelha passar a menos de 2m de minha asa direita, e o motor raspa na antena do meu caça, essa foi por perto, ele morreu com certeza. 

A explosão foi tão grande e tão perto de mim que o Klaus interrompe aos berros o silêncio mortal daqueles segundos no rádio e pergunta: "Sípoli, você tá vivo?" , "Você bateu nele?" e eu o tranquilizo, não bati ,respondo, e o Klaus ainda exaltado excalama: "mas o abateu? Foi você que o abateu Sípoli?" e eu conto rapidamente no rádio a história do IL-2 que fez um salto na base... ele não acredita, mas eu acreditei... vi cada detalhe. Mutley estava em um caça próximo em outro combate e ouve tudo, dando gargalhadas do relato...


Eu e Klaus nos unimos, em ala, avalio os danos do Klaus e vejo muitos furos de bala, mas nada que comprometesse o pouso, então ele resolve pousar enquanto eu voô a 100m de altura, esperando minha vez e rezando para que tudo desse certo nesse pouso, quem não tem um Deus nessas horas precisa arrumar um.


Entro na aproximação a 220km/h e posso ver o amontoado de ferro que o IL-2 virou, ele caiu ao lado da pista de trem de nossa base, a menos de 30m de um dos nossos hangares, mais tarde é possível comprovar que o corpo do piloto praticamente se desfez amassado no aço da cabine extremamente blindada de seu IL-2, menos um russo. O enterramos com as honras militares que qualquer piloto deve ter, seu nome? Um mistério!


Ainda não acreditando em mim, o Klaus veio mais tarde perguntar detalhes do salto do IL-2 contei cada detalhe a ele e ao Mutley, que veio tomar cerveja mais a noite, mas ambos acharam que eu estava exagerando, mas eis que Ernest, meu mecânico, vem se juntar ao grupo, e entre alguns goles de cerveja ele comprova meus relatos, assistiu a tudo debaixo da asa do MC202 que eu quebrei na pista, debaixo da asa? Sim! exclamou ele, quem teria coragem de ficar exposto a um dogfight entre dois MC202 e um IL-2 a 20m acima de sua cabeça? Mais gargalhadas!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Lilya Litvyak - LILYA LITVYAK - ROSA BRANCA DE MOSCOU. WWII

Lilya Litvyak
Tenente-Senior
(1921 - 1943)



Lidya Vladimirovna Litvyak nasceu em Moscou, em 18 de agosto de 1921. Quando criança ganhou o apelido de “Lilya”, e assim ficou conhecida pela história. No fim de sua breve vida, Lilya Litvyak se tornaria um símbolo histórico da aviação militar soviética. A mãe de Lilya era uma atendente de loja e seu pai um ferroviário. Nenhum dos dois sabia que sua filha adolescente estava tomando lições de vôo já na tenra idade de 14 anos. Eventualmente enviada a Kherson para treinamento militar em vôo, é dito que Litvyak realizou um vôo solo após apenas quatro horas de treinamento no biplano Polikarpov Po-2. Em seguida à sua graduação, foi feita instrutora.

Na época da Operação Barbarossa, Litvyak tinha acumulado 100 horas de vôo, e ela foi designada para o novo 586º Regimento de Caças, uma unidade feminina liderada pela aviadora Marina Raskova, como um de seus membros fundadores. Sua primeira missão operacional aconteceu sobre Saratov no verão de 1942.

Em agosto ela foi designada por algumas semanas para uma o regimento de uma divisão masculina de caça, a 268ª, sendo em seguida enviada para o 437º Regimento da 201ª Divisão, que estava equipada com o Lavochkin La-5. Foi com essa unidade que Litvyak conseguiu suas duas primeiras vitórias aéreas, já durante sua segunda missão com o La-5: um Messerschmitt Bf 109 e um Junkers Ju 88 caíram perante suas armas em 13 de setembro de 1942. O caça alemão era supostamente pilotado pelo Leutnant do JG.3 Heinrich Graf von Einsiedel, um parente de Otto von Bismarck e ás de 35 vitórias. Alguns estudos do pós-guerra, no entanto, indicam que Einsiedel foi provavelmente morto duas semanas antes de Litvyak derrubar o Messerschmitt em questão. A próxima vitória de Lilya seria sobre um Ju 88 em 27 de setembro.

A designação dela para a sessão feminina da 287ª Divisão de Caças levou, em seguida, à sua transferência para o 9º Regimento de Caças da Guarda, que chegou ao estágio operacional em novembro de 1942. No entanto, interferência política aparentemente teve um papel importante ao determinar que Lilya Litvyak, uma mulher, não era bem-vinda como membro de uma unidade de caças de elite, e uma última transferência para o 296º Regimento foi feita no fim de janeiro de 1943. Essa nova unidade, lutando no setor de Stalingrado, era liderada por I. N. Baranov, que mostrou grande empatia com a recém-chegada. No começo de 1943 Lilya casou-se com o ás Alexei Solomatin, que faleceu durante um pouso-forçado em 21 de maio daquele ano, deixando-a precocemente viúva..

Voando o Yakovlev Yak-1, Lilya derrubou um Ju 88 e partilhou a destruição de um Focke-Wulf Fw 190 em 11 de fevereiro. Esses sucessos levaram a uma série de outros pelos próximos cinco meses. No dia 17 de fevereiro ela foi agraciada com a Ordem da Bandeira Vermelha; dois dias depois foi promovida a Tenente-Júnior, e Tenente-Senior logo em seguida. Ela pintou dos dois lados do cockpit de seu caça um lírio branco, muitas vezes confundido com uma rosa, o que lhe rendeu o apelido de “A Rosa Branca de Stalingrado”. Litvyak era grande apreciadora de flores, e constantemente as colhia e levava a bordo durante as missões. De acordo com sua mecânica, Inna Pasportnikova, ela levava um cartão-postal com rosas amarelas preso ao painel de instrumentos. O lírio branco na fuselagem também era conhecido pelos alemães, que buscavam evitar entrar em dogfights com Lilya.

Litvyak foi ferida em ação três vezes durante esse período de intensa atividade, a primeira vez em 15 de março, quando ela derrubou outro Ju 88, foi atingida pelos Bf 109 de escolta, mas ainda conseguiu derrubar outro Junkers! Com dificuldade, ela chegou à base, desmaiou e ficou no hospital até maio. Quando ela voltou, o 296º tinha se tornado o 79º Regimento de Caças da Guarda, reconhecimento merecido pelos enormes sucessos em combate. Ela foi ferida novamente em 16 (fazendo pouso forçado em território inimigo e voltando a pé) e 18 de julho (fazendo pouso forçado e sendo resgatada por uma colega que pousou ao lado). Nessa última data, foi morta em ação sua grande colega Katya Budanova (11 vitórias). Mas a sorte de Lilya estava deixando-a.




Em 1 de agosto de 1943, enquanto voava sua quarta, e última, missão do dia (ela havia derrubado dois caças alemães na data), seu Yak-1 voltava de uma escolta a Sturmoviks quando foi atacado e derrubado pelo inimigo, chocando-se contra o solo próximo a Orel. Tinha apenas 21 anos. Não havia testemunhas visuais da ação, e apesar de buscas extensivas pelas forças terrestres soviéticas, nenhum traço dos destroços foi encontrado.

Somente em 1979 os destroços foram finalmente localizados perto da vila de Dmitriyevka. Lilya estava enterrada onde caiu, embaixo da asa de sua aeronave. Dez anos depois, e após considerável esforço, seu corpo foi finalmente recuperado e teve um enterro oficial. Lilya Litvyak foi postumamente condecorada com a Estrela Dourada de Heroína da União Soviética pelo presidente Mikhail Gorbachev em 5 de maio de 1990, embora um monumento em sua homenagem, em Krasy Luch, na região do Donetsk, tenha sido erigido muitos anos antes.


Yak-1 de Lilya Litvyak, 296º IAP. Stalingrado, primavera de 1943.

Capitão Fred Ribeiro 5ª Medalha caçador de Ases.

Parabéns ao Subcomandante do 1º GavCa, recebe a 5ª medalha caçador de Ases.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Cap. 22 - Aprendendo do modo mais difícil.


Acordei entusiasmado aquele dia, era agosto de 1943, o calor insuportável para a época, mas os dois dias recolhidos ao solo devido ao mal tempo foram suficientes para nos fazer recarregarmos as forças. O café da manhã estava com um gosto especial, os pilotos e mecânicos com um ar mais leve... e os BF109 G6 com seus bicos e caldas amarelas estavam magnificos, reluzentes, a chuva os lavou, e os mecânicos cuidaram deles como se cuida de um filho recém nascido.

Eram 5 dessas aeronaves dispostas lado a lado no campo de pouso, o mato verde agradecia a chuva dos dias anteriores e reverenciava o sol que lhes despertava pela manhã.


Ao sair do rancho ainda mastigando meu pão percebo a movimentação dos Jager e dos BLW, correria na pista, inimigos por perto pensei, vejo os pilotos Klaus, Phoenix e Ottobert saltarem para dentro de seus aviões. E eu? Por que não fui chamado? Olho de novo para os BF 109 na pista e vejo Pasfar e Ribeiro praticamente saltarem para dentro do BF sem sequer tocar nas asas... e eu? Eu? Corri para o meu BF 109 G6, mas antes de chegar perto vejo meu mecânico Ernest todo sujo de óleo, droga, uma mangueira furada, durante a madrugada ao passarem por uma das rotinas de aquecimento de motores o vazamento foi detectado, ele já estava terminando o reparo, mas não poderia decolar ainda... ainda... quanto tempo é ainda? 3 minutos ele grita entre os urros dos motores dos outros BF.

Pasfar e Ribeiro me entreolham, dou de ombros e faço sinal típico de negativo, eles acenam, fecham o canopy e se alinha para a decolagem, o vento das hélices é tão forte que preciso me segurar no profundor do BF para não ser jogado ao chão.

Decolam os 5 Bf 109 juntos, rumo 090, inimigos podem ser vistos se aproximando a 1000m de altura. Não demora nem 2 minutos e o Dogfight se  inicia, nossos BF109 rodearam a pista 3 vezes para tomar altura e uma posição ótima de ataque.

Enfim Ernest me bate nas costas, sinal positivo na mão, sorriso no rosto, me jogo para dentro do BF e recebo a ordem da torre: SCRAMBLER NOW!

Rápida olhada nos instrumentos, trem de pouso, flaps, pitch, trins, radiador, tudo certo! Acelero loucamente o BF enquanto fecho o canopy e aperto o cinto, não vou tomar rumo da pista, decolo na direção do combate, escuto pelo rádio Ottobert avisando Klaus de um Lavochkin La-5 na six, "Break direita" o Klaus tomou alguns tiros de raspão, mas logo o La-5 é varrido dos ares pelo Ottobert.

A torre nos deixa loucos com seus avisos sobre a posição dos La-5, podemos ver todos, isso só nos enerva mais!

Subo como um louco, o combate se desenrola na minha altura, na asa esquerda.


São agora 4 La-5, um já foi, Klaus opta por pousar para trocar o avião, vejo que uma fila indiana se formou, um Bf109 sendo engajado por um La5, enquanto outro 109 engaja esse mesmo La. quando percebo o segundo 109 passa pela La5 mas não consegue atingi-lo, é minha oportunidade. Pasfar e Ribeiro se engalfinham com outros 2 La5 enquanto estamos com 2 aqui nesse Dogfight. 


Bom, é hora do show, viro a esquerda, 45 graus de angulo de chegada, 500m acima do La5 que engaja um dos BF109, faço uma passada rápida, angulo muito ruim de tiro, mas disparo 2 vezes seguidas por 1 segundo, vejo alguma fumaça por entre o bico do meu 109 que esconde o La5, devo tê-lo atingido.


Pico o avião um pouco e ele reaparece no meu colimador subindo e curvando a direta, praticamente pendurado, bom, ele preenche todo o colimador, a mágica será feita, transformarei um La-5 em fogo? Sim, rajada longa, vários obuses de 20mm enchem a asa direita e a cobertura do motor, Otto grita pelo rádio "Lindo tiro rapaz" e o La5 logo vai ao chão, bom, agora somos 5 contra 3.

Vejo Otto e Phoenix mandarem logo outros dois ao solo, quando o quinto tenta se aproximar na minha six, mas um dos BF logo passa disparando ao lado do La5 que não aguenta e logo explode no ar. Pronto, o céu agora esta limpo, mas o solo é só pedaços de La5. Aviso que retornarei para a base pois estou quase sem munição de 20mm. Otto fala pelo rádio com sua voz calma de sempre "proa 280 para a base, belo voo pessoal!". Enquanto o Phoenix ainda esta com seu jeito agitado de ser e não para de rir e comentar sobre o combate!

Pousamos todos e logo somos recebidos pelo pessoal da base que assistiu ao show de camarote, empolgados vem nos retirar das aeronaves, claro que pagamos uma rodada para todos os mecânicos, e para meu amigo Ernest paguei uma rodada extra e lhe dei um pacote de bolachas, o BF sorria pousado do lado de fora nos vendo felizes!


Quando saio da seção de bebedeira vejo uma aglomeração ao redor de meu BF, o pessoal foi pintar mais uma marcação no leme! "Ei isso é serviço meu!" gritei as gargalhadas logo batendo em todos com o quépe e os dispersando, seguro Ernest pelo colarinho de com o pincel lhe faço uma homenagem ao Furer desenhando um bigodinho logo abaixo de seu nariz... os outros quase caem no chão de tanto rir!



Todo excesso de confiança é ruim, e 30 minutos depois uma leva de La5 veio ao nosso encontro novamente, dessa vez não tive tanta sorte, em um passe idiota de Head On fui alvejado no motor que não aguentou, proa 000 e uma ditchada horrível ao lado da pista, bom pelo menos meu BF será levado para casa e eu, idiota, ficarei alguns dias preso ao solo sem avião para decolar. Aliás, nós fomos todos abatidos nesta missão, felizmente alguns saltaram e outros ditacharam... é para aprendermos!


Ao entardecer fui até meu 109 avariado e tive uma longa conversa com ele, sentei no cockpit aberto com dois vidros perfurados por balas, lhe pedi desculpas por tê-lo maltratado e lhe prometi que a partir daquele momento ele seria parte de mim, assim como eu seria parte dele, nunca mais seríamos derrubados.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ai Aspirante Gegezs

Aspirante Gege se inscreveu em nosso Blog, e informou que só não tem voado muito por problemas no Manche Clone Cobra, mas vai substituir o mais breve possível por outro manche.
Bem vindo amigo.

Ten. Col Pasfar , marcação de 100 vitórias.

Senhores temos nosso primeiro piloto com 100 vitórias no front Russo.








Parabéns ao Comandante do 2º GavBo.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Nova testeira no Blog?

Pessoal, fiz um rascunho aqui de um novo desenho para a testeira do Blog, para trocar esse dos BFs na neve.

Que acham?


Tem que arrumar ainda, dar uma geral no Gimp ou Photoshop e escolher o que escrever ali na direita.

Que tal?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cap. 21- Força Aérea Abutres - 06/02/2012, por Mutley


Ordem do dia do Alto Comando da Luftwaffe(OKL):

Devido ao grande crescimento em seus quadros de pilotos, oficializamos hoje a elevação do 1º Grupo de Aviação Abutres, à categoria de Força Aérea (Geschwader).

Denominação: Força Aérea Abutres.


Composta pelos Grupos(Gruppen): 1º Grupo de Aviação de Caças e pelo 2º Grupo de Aviação de bombardeiros.
Cada Grupo composto a princípio por dois Esquadrões(Staffeln), cada Esquadrão contendo duas Esquadrilhas (Schwarm).


Cadeia de Comando:
Comandante da FAAB: Tenente Coronel Mutley( Abutres 00)

Comandante do 1º GavCa: Major Sípoli (Abutres 01)
Subcomandante: Capitão Fred Ribeiro (Abutres 04)

Comandante do 2º GavBo: Tenente Coronel Pasfar(Abutres 02)
Subcomandante: Capitão Maddog(Abutres 03)

Todos os Pilotos receberam uma numeração, que podem usar em suas aeronave e suas assinaturas, mesmo que o posto ou a patente do Piloto mudem dentro da unidade, este nº permanece com o Piloto ( no momento vai de 00 a 33). Esta Numeração privilegiou, tempo na unidade, horas de voo e experiência nos dois teatros de operações ( WB e il-2).

Blog, Fórum e Facebook, passam a ter o endereço "forca-aerea-abutres"

Dúvidas e sugestões serão bem vindas.

Quem ousa vence!
Generalleutnant
Adolf Galland

Ten. Col Mutley Título de Estrategista

Ten. Col. Mutley recebe do OKL, pela Vitória alcançada na Batalha da Inglaterra, o título de Oficial Estrategista.

Ten. Col Pasfar , recebe a terceira medalha caçador de Ases.

Parabéns ao Ten. Col. Pasfar, recebe a medalha caçador de ases .

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Acha que voar no IL2 é fácil?


Esse buraquinho de mansinho na minha asa e o fogo no motor não são nada perto dos PK!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cap. 20 - 1ª Vitória na Batalha da Inglaterra


A Batalha da Inglaterra no TH!



Julho de 1940


Em janeiro de 2012, recebemos um convite de nossos amigos e instrutores do 1º GAvCa Jambock para uma batalha na arena Tabajarahost, gentilmente hospedada e patrocinada por nosso amigo Franz Bischoff.

O Mapa escolhido foi o da Batalha da Ingaterra, muito conhecido por todos, onde ensaiamos nossos primeiros voos, criamos nossa querida Esquadrilha Abutre e junto ao 1º GavCa Jambock nos batíamos contra a antiga RAF.

Eu e o Subcomandante do Jambock, Loboag amigo de longas horas de voo e meu antigo instrutor no Warbirds 2008, iniciamos as negociações para definir as regras deste Squadron Match.

Sendo hoje os maiores Squads da arena, convidamos nossos amigos de outros Squads e pilotos independentes, tanto aliados como do eixo para participar deste Circo Voador.

Event mainly envolving the current biggest 2 squadrons:

Abutres (gold) x Jambock (red)


Nevertheless everyone are invited to join the battle!

Reds: F20, F4 and F10

Golds: F14, F12 and F2

Objective: The side which capture all enemy airfields listed above wins the battle.


Muitos pilotos se apresentaram para a missão, mas devido a um pequeno desencontro de informação quanto ao horário de início da batalha, alguns não puderam esperar.

Major Sípoli, Capitão Fred, Asp Fake e outros pilotos ficaram retidos no Front Russo, pois recebemos a informação sobre uma grande ofensiva Russa com seus novos Bombers il-4 e il-8.

Tendo os objetivos para a vitória definidos, tomar 02 campos grandes e um médio. Desistimos dos afundamentos dos CVs( Porta-Aviões) pois ainda temos o bug na arena que trava quando isto acontece.


Partimos para a determinação das estratégias para a batalha.



Eu como Comandante do 1º GAV Abutres ( Apelidados pelo Major Sípoli de WarButres pois jogamos em vários fronts diferentes) e o Capitão Maddog, comandante do 3º Esquadrão dos Abutres(Esquadrão formado por pilotos que jogam Warbirds), iniciamos a convocação de nossos melhores pilotos que não estivessem de licença para aquela ação.
Para o serviço se apresentaram os pilotos:

Ten Col. Pasfar
Capitão Maddog
Ten. Rubens
Asp. Sseal
Asp. Zoiudo
Asp. Thomas
Asp. Josphe
Asp. Gegezs
Asp. Wilker
Ten. Col. Mutley

Pilotos do Eixo convidados:

Alemão
Osama

No lado Aliado, tivemos representante de diversos Squads:

Loboag, Yakbr, Vinics, Pirake, Marcos, Madvad, Franz e muitos outros.


A preparação:
Fui a barraca de inteligência para consultar os mapas para a missão, estudando atentamente os nossos objetivos, pude notar que nosso alvos faziam quase que uma linha reta no sentido nordeste > sudoeste. Iniciando pelo Aerofield de F4, F10 no centro e F20 na outra ponta.


Decidido a fazer um ataque em duas frentes, dividi nossos pilotos por suas habilidades conhecidas, e durante um breve briefing antes de decolarmos informei o papel de cada um na missão.





Os melhores Pilotos de bombardeiro participariam dos ataques aos FL(Field Large).









Os melhores pilotos de caça, atacariam com jacas lançadas dos caças o FM 20 e cuidariam de abater qualquer resistência que aparecesse.














Eu e a Aspirante Sseal, seriamos da equipe de assalto. Levando os Ju52 para tomar os aerofields.


A batalha:

Reunidos os participantes, cada time utilizando seu sistema de rádio, às 19:00h (Brasília) foi dado início ao conflito.

Pasfar, Maddog e Thomas com Ju 88 e He111, partiram de campos próximos a costa para bombardear os FLs.

Rubens, Zoiudo, Gegezs e Josph, após escolherem seus caças com jacas partiram de caça de F15 para jabar F20.

A Sseal decolou de F11, em direção a FL4, Alemão de F14 para F10 e eu de F16 para tomar para F20.

Pelo rádio recebemos a informação que o inimigo atacava F14.

Pasfar informou que após aproximação sem resistência de FL4, jogou suas bombas, e rtb para decolar com outro bomber para ajudar em F10 e F20.

Rubens que liderava os caças para F20, informou que havia resistência de caças e mesmo assim todos os alvos foram atingidos o que levou ao fechamento do field. Maddog e Thomas informaram que F10 estava prestes a fechar, pois acertaram os alvos.

Recebemos a notícia de que F14 havia sido tomado pelos nossos valorosos adversários.


Emiti novas ordens para a segunda leva:

Rubens e Osama defender F2 com caça
Maddog defender F12 com caça
Sseal aproximar para tomar F4 após fechar.
Pasfar e Thomas finalizar o bombardeamento de F10
Zoiudo Gegezs e Josph abater caças em F20 e proteger minha aproximação com o JU 52.


Primeira Baixa, nosso Ju52 foi abatido pela Flack de F4 que não tinha fechado ainda.

Sseal foi resgatada e decolou a tempo de ajudar na defesa de F12.

Seguindo baixo entre F28 e F20, pude ver os caças Aliados seguindo de F6 para atacar nossos caças em F20, como eu cortava grama com meus hélices e não levei alas devem ter pensado que eu era apenas mais um caça. Mas logo em seguida este engano passou e fui perseguido por dois P-51, iniciei as tesouras e logo em seguida nossos caças em F20 vieram em meu socorro, já bastante avariado, iniciei a subida para liberar o salto dos PQDS, portas abertas, olhei para frente e um P-38 vinha em minha direção, perdeu a passada quando iniciei uma subida brusca exatamente sobre a torre do Aerofield de F20, 9 Pqds saltaram, curvei a esquerda mergulhado e o caça errou novamente, reduzi o motos e pouse meio de lado na base, taxiando para a torre de 20, onde os últimos pqds deixaram minha aeronave.

Recebemos a notícia que o campo de F11 de onde esperava decolar com outro Ju 52 para substituir o da Sseal que fora abatido, foi capturado pelo inimigo.

Nosso Ás Rubens descobriu um trio de bomber indo para FL2 e os abateu.


Decolei de F12 com outro JU 52, de olho no cronometro pois FL4 já estava fechado a bastante tempo e não conseguimos tomá-lo. Chegou a informação que nossos PQDs haviam tomado F20. E enfrentávamos forte resistência de caças e bombers tentando retomar Fm20. Quando eu estava próximo a costa recebi a informação que tomamos F10 e que o inimigo havia fechado F20.

A vitória:
A batalha estaria perdida? Fiquei muito surpreso ao chegar em F4 e não encontrar resistencia, soltei os PQds, e logo em seguida fui ajudado por Alemão com outro trio de Ju 52 e também o Pasfar trazendo os PQds que sobraram de F10.

Recebemos a informação que o inimigo já despejara sua tropa de Pqds em F20, e ficamos todos no rádio fazendo a contagem do Pqds que entravam na torre de FL4, faltando poucos segundo para o field reabrir.

Até que todos gritamos um alto WTG Golds

Com a concordância de nossos amigos e adversários naquele dia, partimos todos para um grande furball entre F20 e F6.

A todos os pilotos que participaram desta épica batalha, condecoramos com a medalha de nossa primeira vitória, vida longa e próspera a nossa arena Tabajarahost.