quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sípoli 50 vitórias no WOP

Parabéns ao Major Sípoli, nosso primeiro piloto a conquistar a marcação de 50 vitórias no WOP.


segunda-feira, 28 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

Medalhas por pontos no WOP

Ten Col PAsfar medalha de 10.000pts












Major Sípoli e Ten. Col. Mutley medalha de 1.000pts


Aspirante Fakelu recebe marcação de vitória

Parabéns ao Aspirante Fakelu, recebe a marcação por sua primeira vitória no WOP.


Co Mutley medalha caçador de ases

Ten. Col. Mutley recebe a medalha caçador de ases após abater um piloto aliado com mais de 100 vitórias.


Pasfar marcação de 25 vitórias

Parabéns ao Ten. Con. Pasfar, recebe a marcação de 25 vitórias no WOP

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cap. 0 - A História de Mutley e seus Warbutres

Obs.: Amigos este poderá ser o capítulo 0 do nosso livro ou parte do prefacio, todos podem opinar e sugerir, caso eu tenha esquecido algum piloto, por favor pode informar, pois este capítulo ainda não está pronto. qualquer sugestão podem sugerir em observação no final do capítulo, descrevendo que parte gostaria de acrescentar ou mudar  e o local da mudança.


A História do Comandante Mutley e seus Warbutres

Alistado aos 17 anos de idade em 1915 no início da 1ª Guerra Mundial, o Cadete Mutley recebeu seu badge de piloto na academia Doberitz. 

Recrutado pelo famoso Ás Oswald Bolcke (que escreveu a Dicta Bolcke) para Jasta 2 em agosto de 1916, o então Aspirante Mutley teve muitos em que se inspirar e com quem aprender. Neste mesmo ano obteve suas primeiras vitórias pilotando os novos Albatros DII, sobre os campos de batalha do Somme, durante o ano de 1916, recebendo assim sua promoção a 2º Tenente neste mesmo ano com sua 5 vitória.

Em 1918 após sua 14 vitória, promovido a 1º Tenente (Oberleutnent) recebe o comando de um Schwarm, com mais 3 bravos pilotos. O 1º Ten Mutley e os Aspirantes Pasfar, Sípoli e Fred, voando alto em círculos sobre o campo de batalha acabam abatendo vários aviões Franceses e ingleses e começam a ser denominados como Abutres, escolhem seu lema “Quem ousa vence!``. E assim estes pilotos viram com o fim da Guerra a dissolução da Esquadrilha Abutres e o intervalo em suas carreiras com a passagem para a aviação Civil.

Os pilotos costumam ganhar seus apelidos, não os escolhem, assim Mutley ganhou esse apelido porque enquanto estrafava um campo inimigo sentiu o forte impacto do que possivelmente era uma Flak em seu motor que repentinamente parou, devido a alta velocidade conseguiu pousar em segurança distante dos inimigos, seu avião foi recolhido e uma grande inspeção foi feita na aeronave, a SS chegou a seguinte conclusão: "Aeronave foi abatida pelo impacto de um pombo correio no sistema de alimentação do motor, adentrou a proteção metálica do motor e cortou os dutos de combustível, restos do pombo e de sua carga puderam ser retirados das engrenagens auxiliares, lê-se apenas uma parte da mensagem onde consta: DOODLE. Piloto sem culpa pelo incidente.". No dia seguinte pela manhã na sala de briefing um aviso estava pendurado a porta, era um comunicado do comandante da sua base onde lê-se: "Senhores pilotos, a partir da data de hoje nomearemos nossos inimigos com o nome do pombo: "Doodle", e o piloto Marcos será conhecido como Mutley, bons voos."

Sípoli teve alguns estudos em engenharia antes da data de seu recrutamento, acabou se graduando entre os conflitos militares, desde muleque eram um rato de aeroportos foi praticante de voo a vela desde seus 12 anos, recebeu seu primeiro breve ainda com 16, engajado no conflito da primeira guerra pilotou os velhos biplanos, entre as duas guerras proibido de voar militarmente pelo tratado de Versailles foi trabalhar nos correios e na AutoUnion como piloto de testes de carros de demonstração, chegando a quebrar recordes de velocidade nas autobahn alemãs juntamente com Bernd Rosemeyer, talvez por isso até hoje seja o Abutres mais insano em seus mergulhos já tendo abatido um Pe-2 a mais de 750km/h e fazendo estalar as nervuras de seus BF109F4 nos mergulhos a quase 900km/h, insano, no mínimo.

Pasfar sendo uma pessoa de alto conhecimento médico possuía alguns pacientes pelas cidades ao redor e usava alguns voos para atender pacientes mais graves, certa vez tentou ressuscitar um piloto de um dos aviões em que voava, mas o infarto foi fulminante e o médico virou piloto... na época não havia rádio, muito menos os pequenos aviões possuíam co-pilotos Pasfar sentiu os comandos, jogou o corpo do piloto no chão ao lado da cadeira, tomou seu assento e conseguiu pousar o velho avião em uma estradinha do interior da Alemanha.

Fred, professor de história e um entusiasta dos voos que iniciavam na Alemanha, assitia uma demonstração aérea durante um intervalo de um jogo de futebol... os biplanos coloridos chamavam a atenção do jovem professor, entre um voo e outro ocorreu um sorteio e Fred foi escolhido para voar, sem pestanejar o jovem pulou a cerca do estádio e foi levado até o avião, sentado a frente do piloto em seu canopy do avião biplace alçou voo, recebeu algumas instruções gritadas pelo piloto e tomou o controle do avião em algumas ocasiões, demonstrando ter habilidade para o negócio, o nome do piloto era Mutley, e o antes professor agora era convidado a entrar para o quadro da Luftwaffe ainda secreta.

Juntando-se em um aeroporto ao sul de Munique, os 4 amigos tiveram seus treinamentos militares e foram engajados na primeira grande guerra. Ao final da mesma não conseguiram levar a vida normal e depressiva da Alemanha do pós guerra e continuando juntos, trabalhando como pilotos de entregas de cargas e correspondência, conseguiram juntar algum dinheiro até comprar um avião próprio em 1925.

Nos tempos de folga faziam shows aéreos das épicas batalhas sobre o Somme e participavam de corridas aéreas. Com um pequeno contrato junto à empresa estatal Lufthansa, mantiveram suas famílias e o sonho de um dia voltar à vida da caserna.

No berço da Lufthansa, havia um núcleo de pilotos veteranos da 1ª Guerra e em sua academia muitos pilotos da futura Luftwaffe se formaram.

Em 1935, Mutley e seus Warbutres são convocados para regressar a arma aérea alemã que acabava de ressurgir secretamente. Retomando suas carreiras o Oberleutnent (1º Ten), comandando novamente seus amigos inseparáveis, agora equipados com os novos aviões HE 51.

Eclode a Guerra civil Espanhola: Nasce a Legião Condor
1936 –  Onde a Luftwaffe afia suas garras, os Warbutres reiniciam sua vida de caçadores alados, treinando nas táticas revividas da 1ª Guerra.
Com sua unidade sendo transferida para escoltar os JU52 em transportes de tropas na Espanha. Os 4 Pilotos  conseguem resultados significativos contra os Espanhóis e voluntários Russos com pouca ou quase nenhuma experiência de combate.

Ressurge assim uma legenda, a Esquadrilha Abutre! Em fevereiro de 1937 a unidade recebe seus primeiros BF 109, utilizando técnicas avançadas de caça, formações Schwarm, voos em dupla, combate de energia, o sucesso já era esperado.

A esquadrilha formada por 1º Ten. Mutley, Apirantes Pasfar, Sípoli e Fred, a unidade teve seu reconhecimento combatendo contra os aviões Russo I-15 e I-16 (Rata). Seu Comandante foi promovido a Capitão. E os pilotos Fred, Pasfar e Sípoli promovidos a Leutnant. E assim mantiveram a superioridade sobre o inimigo até o final da Guerra em 1939.

Ao retornarem a Alemanha, foram recebidos juntamente com os outros pilotos com muitas honrarias pelo Fürer!

Começa a 2ª Guerra Mundial:
Após a invasão relâmpago da Polônia, onde não viram a cor dos olhos do inimigo, vêem às declarações de guerra da França e da Inglaterra. 

O Hauptman Mutley é convocado de sua casa de campo na Bavária, para juntar sua unidade que estava de licença. Aos seus pilotos o Capitão disse apenas:
- Senhores, está aberta a temporada de caça!
- Horridooo. Responderam eles, usando o grito de guerra dos pilotos de caça Alemães após uma vitória.

Mutley recebe do OKL a promoção para Major e a elevação de sua pequena unidade para Esquadrão (Staffel), com um total de 13 aviões e pilotos. E a missão de partir com tudo para o front ocidental e cobrir os Stukas em sua Blitzkrieg pelos céus da Holanda, Bélgica e França.

Para o Esquadrão são recrutados novos pilotos: Leutnant Maddog, Aspirantes Eject, Cancan, Firagi, Zoiudo, Goldse, Coelho e Cadetes Tplaye e Klung. O Comandante e seus oficiais organizam sua unidade. Levando a guerra até a retirada aliada de Dunquerque, onde seus pilotos tem um curto período de folga.

Nestes dias em sua barraca o Cadete Tplayer tem a idéia que daria origem ao escudo pintado sobre o capuz dos motores dos aviões dos Abutres. E o Apirante Eject, rebatizado de Fatcat ensaia pela primeira vez o Hino de guerra dos Abutres:

"Dizia um velho de guerra, deixemos a nossa morada, vai surgir agora nesta guerra, um Abutre com garra afiada!
Dizem que sou Asas de prata, mas Blue max eu quero ter. Aviões dos aliados eu derrubo com prazer!"

A Operação Leão Marinho:
Com as primeiras levas de JU88, a atravessar o canal da mancha para bombardear os campos de aviação da RAF, seguem os caças dos Abutres em sua escolta. E é durante a batalha da Inglaterra que os Abutres tem sua primeira baixa, o Cadete Klungm é abatido sobre o canal e dado como desaparecido em combate (MIA).

Com o avanço da guerra outros pilotos se juntam ao Squad: Cadetes Beto, Rubens, Sagaza, Fakelu e Crowle.
Após a retumbante vitória sobre a RAF, onde o inimigo desapareceu do céu. O Esquadrão foi elevado a 1º Grupo de Aviação Abutres. Muitos dos seus pilotos tem carreiras meteóricas, os combates eram intensos e as oportunidades também. Neste Período mais uma baixa, o Aspirante Sagaza se perdeu em um nevoeiro sobre a Ilha da Inglaterra e provavelmente foi capturado pelo inimigo (POW). 

A Operação Barbarosa:
Iniciada a invasão da Rússia, o Comandante e os 1º e 2º esquadrões comandados pelos então Majores Sípoli e Pasfar foram transferidos para a o front leste. Ficando o 3º Esquadrão comandado pelo Capitão Maddog, estacionado na França e metido em escaramuças contra a RAF. 

Vindo se somar ao 1º GAv, os Tenentes Viguel e Marcos, Cadetes Maverick, Celtan, Novo, Sseal e Gege.

Continuando a guerra nos dois Fronts, e com a necessidade de aumentar as operações o 1º Gav é elevado à categoria de Força Aérea Abutres, recebendo assim uma leva de novos Aspirantes e Cadetes: Thomas, Wilker, Skykill, Biber, Deadly, Josphe, Daniel, Tylerd e Sami.

A Força Aérea Abutres continua sua saga, obtendo vitórias impressionante sobre os Russos, conquistando respeito até entre alguns dos Ases Russos, e sendo odiada por outros que sentiram suas asas esmigalhadas pelas granadas de 30mm dos MK108, aprendendo a voar sem elas.

O Retorno ao Front Ocidental:
Ao iniciar a derrocada no front oriental e na iminência do desembarque dos Aliados na Fortaleza Europa,  os Abutres foram chamados as pressas para defender as fronteiras das forças numericamente superiores dos aliados que já iniciavam seu bombardeiro constante as principais cidades Alemãs.

* Nos próximos capítulos o leitor terá uma ótima leitura técnica, enriquecida com os relatos vividos nos céus virtuais dos jogos Warbirds e IL-2 pelos pilotos da Força Aérea Abutres e Esquadrões amigos como BLW e Jaguer.












segunda-feira, 21 de maio de 2012

AW Campeonato 2011


Vídeo editado pelo Klaus mostrando alguns combates do campeonato AW do ano passado.

domingo, 20 de maio de 2012

Primeiro navio afundado no Spit vs 109

Ten Col Mutley recebe a medalha por afundar 01 navio no front ocidental.












Primeiras vitórias no Spit vs 109

Senhores, temos nossas primeiras marcações por vitórias contra os aliados no Spit vs 109.

Recebem as marcações os pilotos:

Major Sípoli: 25 vitórias








Ten. Col. Pasfar: 10 Vitórias








Ten. Col Mutley: 10 vitórias












segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cap. 32 - Voando no Spit vs 109

Por Sípoli

Depois de quase um ano voando no servidor TabajaraHost no jogo Warbirds, peguei alguma experiência em voo com caças e pouca experiência com bombardeiros, porque alguma com caça e pouca com bomber se conseguimos reverter os resultados das guerras virando a mesma a nosso favor? Explicarei.

O voo no Warbirds (WB) é mais fácil do que no IL2, não temos algumas complexidades que temos no IL2, listarei algumas facilidades que o WB nos permite abaixo:
  • é possível voar nivelado automaticamente com qualquer aeronave, também é possível voar trimado perfeitamente subindo ou descendo;
  • existe um GPS que nos indica onde estamos no mapa;
  • não é preciso controlar passo de hélice;
  • não é preciso controlar temperatura de óleo;
  • quando levamos tiros no motor o mesmo não suja nosso canopy com manchas de óleo;
  • o bombardeio de alvos em solo é simples, basta esperar a mira do bomber passar sobre o mesmo e soltar as meninas;
  • as explosões das bombas tem raio de ação bem grande;
  • é possível voar com dois alas automáticos quando de bomber;
  • existem os ícones sobre os aviões inimigos, dizendo a distância e que aeronaves são;
  • entre tantas outras facilidades.

No IL2 o voo é muito mais complexo, dependendo do servidor também temos ícones, dependendo também não precisamos controlar o motor, temperatura e etc, pode existir o GPS também, mas como o objetivo da Abutres era evoluirmos como pilotos optamos por voar alguns servidores mais realistas, entre eles o FrontLine Sky (FLS), lá não temos GPS, nem ícones de inimigos, os ícones de amigos são observáveis a menos de 500m de distância, antes disso não sabemos se a aeronave é amiga ou inimiga.

Os bombardeiros eram mais precisos quando voávamos no IL2 com a versão 4.10.1m, depois que passamos para a 4.11.1m os danos causados por nossas bombas de duas toneladas ficaram ridículos no FLS, sem contar que para abatermos um IL2 ou um Pe2 era sofrível, eles não caíam de jeito nenhum, impossível aquilo na realidade, explodíamos vários MK108 em uma asa e eles não caíam. Os ótimos caças russos aliados a grande experiência de seus pilotos nos faziam sofrer muito e cair diversas vezes, o que acabava por nos desanimar, quando veio um fato inesperado... começamos a ser ofendidos racialmente quando começamos a abater os russos, eles não se conformavam com os fatos e partiram para a agressão verbal pelo chat do jogo, como a Abutres não concorda com este tipo de comportamento abandonamos imediatamente esse servidor, o que nos levou a ir voar em algo mais desafiador: SPIT vs 109 na versão 4.11.1m com Ultrapack 3.0RC e 3.0RC4.

O que o Spit vs 109 tem de desafiador? Ao contrário do FLS ele se passa em mais de uma frente de batalha, voaríamos contra caças russos e americanos, além dos ingleses... uma variedade enorme de aviões, bom... e daí? Daí que no Spit vs 109 não existem ícones nem de amigos nem de inimigos, precisaríamos começar a aprender tudo sobre as suas silhuetas. Sempre declinamos de voar no campeonato ADW justamente pelo receio de abatermos aviões amigos e acabarmos sendo vistos com maus olhos. Mas agora no Spit vs 109 isso era uma realidade.

Voei as primeiras missões no Spit com um pé atrás, logo nos primeiros engajamentos enquadrei alguns Tempests, Spits e Pe2, facilmente reconhecidos pelo formato das asas elípticas ou pelo leme duplo angulado do Pe2, não que fosse trivial esse reconhecimento, como as aeronaves voam em formações acabamos voando cercados de dots, isso nos faz ter mais cuidado, atacar rápido e subir logo, isso fez com que automaticamente as kills fossem aparecendo (claro que fui abatido bastante também), mas me animei, ao contrário do FLS que demorávamos horas para abater alguém, no Spit era possível abater dois em 20 minutos.

Também voamos algumas campanhas do ESCOMM junto com o JAGER e BLW, na mesma condição de não termos ícones e etc, as kills também vieram, portanto ando achando que voar nas condições do server Spit vs 109 são melhores do que voar no FLS, mas o Spit tem um porém, vários brasileiros voam por lá, e já vi algumas provocações via chat, portanto nossa opção de silêncio no chat deve ser rigorosamente seguida. Outro porém é com relação a fogo amigo, o server permite o banimento de quem acerta voluntariamente um amigo, e nem todo mundo esta ali para se divertir, alguns criam caso nestes acontecimentos, portanto todo cuidado é pouco. Atirei em um Stuka estes dias, confundi suas asas com as de um Mig, relapso meu, deveria ter dado um zoom para checar as marcas nas asas, não fiz isso e disparei uns bons Mk108 na asa esquerda dele, que voltou para pousar, o piloto não reclamou, mas acabou caindo no pouso e tenho uma kill de aeronave amiga.

Espero não derrubar mais amigos e que quando por ventura eu os derrube seus pilotos tenham espírito esportivo e aceitem na boa, assim como eu aceitaria, afinal é só um jogo.

Quantos F-16 vc disse mesmo que estão decolando?


segunda-feira, 7 de maio de 2012

B29 raio x forçado

Este B29 das fotos é do 881st Bomb Squadron, 500th Bomb Group, 20th Air Force pilotado pelo Capitão James Pearson, voou ele de volta de uma missão a Tokio sem dois motores, do mesmo lado, após um voô de 17 horas ele estava pousando quando uma das hélices de um dos motores que ainda funcionava se soltou e fez este estrago aí das fotos, já pensou o susto!!!







domingo, 6 de maio de 2012

Conhecem o Com João Ribeiro de Barros?

Breve relato dos feitos do Comandante João Ribeiro de Barros - Primeiro aviador Sul Americano a fazer a travessia do Oceano Atlântico,utilizando um Hidroavião "Savoia Marchetti" S-55, em 28 de Abril de 1927, desde o Arquipélago de Cabo Verde até a Ilha de Fernando de Noronha em território Brasileiro.

Foi a primeira pessoa DO MUNDO a cruzar o Atlântico de avião... nada de Charles Lindbergh:

Brasil: 28-04-1927
EUA: 20-05-1927 (quase um mês depois)


Eu conheço a história, nasci em Jaú-SP, e passo na Rod. Com. João Ribeiro de Barros para ir para a casa dos meus sogros e parentes dos meus pais.

E o avião? Foi reformado em 1951 e quase apodreceu jogado em um museu quando o redescobriram há uns 3 ou 5 anos.

sábado, 5 de maio de 2012

Cap. 31 - O último voo?


Começando mais uma daquelas tardes cansativas, e como sempre meu Comandante Mutley me encarrega de fazer uma patrulha sobre território inimigo, pois nossas bases foram atacadas a três dias atrás pelos malditos IL-2. Na minha base que fica mais ao norte, no litoral, tivemos a perda de sete BF-109 e cinco FW-190, isso sem mencionar as toneladas de munição, a nossa sorte foi que algumas aeronaves haviam sido transferidas para uma base mais ao oeste uma semana atrás, mas o azar foi que infelizmente tivemos a morte de sete pessoas, entre mecânicos e pilotos, e mais doze que foram feridas.

Naquela tarde as 13:27h, quando meu BF-190F4 já estava pronto para decolar e eu para começar a patrulha, pedi ao mecânico para instalar uma bomba de 250Kg, já que possivelmente eu iria encontrar alguns comboios ao leste.

Ao caminho da aeronave, já estava um pouco tremulo, talvez estivesse com um pouco de receio em relação a essa missão,  claro... até porque eu não era um piloto exemplar de BF por sempre acabar quebrando (ou danificando) aquelas malditas rodas curtas e dando trabalho para os mecânicos...  Que saudades do meu Zero. O livro do pessoal de manutenção indica taxas de danos em um terço dos BF109 em pousos ou decolagens, devido principalmente ao trem de pouso estreito.

Minha decolagem foi tranqüila, apenas com um pouco de turbulência na subida, mas depois de passadas as nuvens que estavam a cerca de 2.500 metros, tudo ficou mais calmo e pude seguir a 090 HDG durante uns 20 minutos, então nivelei a 3.500 metros, dando algumas voltas sobre território inimigo, não vi nada, foram mais de 20 minutos circulando sobre área hostil.

Após 40 minutos de minha decolagem, atento ao tanque de combustível, começo a voltar para a base quando encontro em uma estrada, cerca de 2 quilômetros a frente vários caminhões em fila, eram cerca de 12, eu estranhei pensando: “O que faz um comboio de caminhões andarem sozinhos sem nenhum tipo de proteção?”. Seriam da Wermacht?

Mas além de patrulhar eu tinha outra ordem: “Destruir qualquer tipo de atividade hostil que encontrasse a partir de 15 Km da base”, seguindo essas ordens fui para a perseguição desse comboio. Estava alinhado com o Comboio, mas 3.200 metros acima, prontamente empurrei o manche em direção ao painel e desci em 45° tentando a sorte de acertar o centro desses distraídos, e realmente distraídos, apesar do som ensurdecedor do motor do meu BF109 não sei como não me perceberam, será que acharam que eu pudesse ser um aliado?

Depois que soltei a bomba, puxei o manche totalmente, comprimindo o mesmo no ventre quando de repente: BOOM!!!. Escuto uma grande explosão, o fogo passa por minha aeronave que treme totalmente.
"- Mas que diabos foi isso? Uma bomba de 250kg não tem tamanho poder de destruição" Vejo pedaços de caminhão subirem a mais de 700 metros, consigo distinguir um eixo traseiro com rodado duplo a minha direita, com os pneus incendiados, um dos caminhões, ou mais de um devia estar carregado de bombas ou munições, depois do grande susto, nivelo a aeronave, sinto os comandos já me preparando para saltar caso algo dê muito errado, pode ser que eu tenha comprometido algum controle, começo a escutar um ruído estranho, sem me importar faço uma curva a esquerda e fico impressionado com a altura do fogo e da fumaça, a nuvem negra chegou a mais de 1 quilometro de altura. Está uma confusão lá embaixo, vejo algumas pessoas saltando dos caminhões, algumas disparam para cima, e outros caminhões começam a fugir para fora da estrada.

Destravo minhas armas, ligo a lâmpada do colimador e faço alguns mergulhos quase que desesperados, faço vários disparos, consigo acertar mais 3 caminhões (1 em cada mergulho), 1 deles explode com meus tiros, o brilho da explosão desse caminhão foi tão forte, que senti meus olhos arderem por alguns segundos.

Destrui mais de 70% daquele comboio e com apenas 30% de munição sobrando os abandono e volto para HDG 270 indo em direção a minha base. No meio do caminho começo a escutar gritos de socorro desesperados pelo radio, um piloto de Stuka está tentando fugir de um P-39, quando chego ao local que era caminho de minha base, vejo uma aeronave se espatifando contra o solo, e outra fugindo soltando  grandes e espessas nuvens de fumaça negra, sem saber o que tinha acontecido, chego atras da aeronave que continuava voando, sem conseguir identificar quem era pela quantidade de fumaça, e sem resposta no rádio, efetuo alguns disparos por sobre a aeronave a fim de distrair seu piloto, e vejo a aeronave fazendo uma curva forçada para a direita, logo tomo  uma posição ideal para abate-lo, pude identificá-lo e era o P39 mesmo, mas como a aeronave inimiga estava com o motor fraco acabo ultrapassando-a, faço uma curva desesperada para a esquerda, com medo que o inimigo me acerte, subo rapidamente, fora do seu alcance e vejo suas traçadoras passando  bem acima do meu canopy. Quando ele começa a ir para sua base, mergulho a direita já centralizando o colimador em meu inimigo e de repente mais um susto, minha aeronave é jogada para o lado bruscamente, fazendo-me debater dentro do cokpit e causando uma dor horrível em meu braço. Minha hélice está parada, tento 2 vezes religar o motor sem sucesso, só me faltava essa agora.

Com uma atitude meio suicida, mesmo sem motor faço um mergulho no meu inimigo, vendo-o tentar um pouso, disparo o canhão do BF e o vejo explodir e partir em dois em pleno ar, os restos da aeronave se espatifam em uma bola de fogo pelo chão, juro que fiquei assustado nessa hora, mas logo voltei a atenção para meu motor.

Recorro ao rádio, perguntando o que posso fazer, mas já era tarde, meu avião já estava a 300 metros do chão, o motor não ia voltar a funcionar nunca, mesmo com minhas tentativas. Antes do meu pouso passo pelo rádio as coordenadas onde devo estar, os dois combates acabaram me fazendo perder a orientação do terreno. Desligo o rádio e presto atenção apenas em meu pouso, com o tanque quase vazio fico até mais aliviado em pousar  com o ventre da aeronave, o lugar não tem muito mato,  mas o bastante para eu não enxergar possíveis pedras ou buracos. O avião roça chão, quando tudo começa a tremer empurro do o manche para frente, imaginando o choque brusco abaixo a cabeça, e acabo com a cara no painel, sinto uma dor insuportável, sem falar dos cortes no rosto causando muito sangramento.

Após um tempo que levo para me reorientar e pensar no pouso forçado, saio do cockpit, cambaleando de tontura e vou andando meio que inconsciente para sair de perto da aeronave que estava já totalmente inutilizada, sua estrutura foi fortemente abalda, esta toda amassada e distorcida com o impacto, saía fumaça preta seguida por uma pequena chama pelo capô do motor que quase foi arrancado pelo impacto.

Uma hora depois do pouso chega um Panzer para me buscar, este me encontra sentado na asa do BF que já não mais corria risco de explodir. Sou socorrido prontamente e encaminhado para a base onde os outros pilotos, com um sorriso de “Bem Vindo" me aguardam no ambulatório, isso me deixa alegre mesmo naquele estado, mas guardo um pensamento só para mim nesse dia: “Sobrevivi ao inferno para continuar nele?”.

Estou na enfermaria ha 20 dias, não sei quando vou voltar a voar, o meu estado físico esta em uma recuperação lenta... ou talvez seja o clima dessa guerra que não deixa eu me recuperar.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Cap. 30 - Retorno ao Front Ocidental


Maio de 1942 - Teatro de operações: Criméia após a tomada de Sebastopol.

Era um domingo, nosso Squad estava de folga, pois realizamos missões desde o inicio da operação Barbarosa. Como de hábito acordei cedo e antes de seguir para o café, amolei minha navalha para fazer a barba, pois sendo militares e Oficiais devíamos primar pela boa aparência  e o exemplo para o restante da tropa. Enquanto fazia a barba ouvia no fundo a velha canção que nos acompanhava desde o início, a canção que todo soldado já cantara ou que surgia em seus sonho de um dia voltar aos braços da mulher amada. Escrita por um soldado Alemão desconhecido nas trincheiras da 1ª WW.
 Lili Marlene interpretada pela famosa cantora Marlene Dietrich.

Interrompendo meus pensamentos ouço e ruído estridentes de rodas freando, pelo barulho de aço com aço, pude me situar e voltar a realidade nua e crua em que nos encontrávamos, não tínhamos recebido nem lona de freio para os freios das motocicletas de transporte rápido da base, apenas munição, ração e peças para os aviões, o resto passávamos sem.

A esta hora deveria ser o Capitão Herman, chefe de logística e manutenção, com os pedidos de peças e fichas de manutenção para que eu assina-se, além do que a enxurrada de reclamações de como nossos aviões voltavam do front desfigurados. E eu sempre ouvia pacientemente, o desabafo daquele homem determinado que apesar do olho de vidro e de ter apenas uma das mãos, perdidos em um ataque as nossas bases ainda na Guerra Civil Espanhola. Primava por não nos deixar no solo. E eu sempre respondia:

- Capitão temos que combinar com os Reds, fingimos que atiramos neles e eles fingem que atiram na gente. Que tal?

Ele mordia os lábios e batia continência já em meia-volta balançando a cabeça.E resmungava,
- Loucos todos vocês pilotos são loucos.

Mas para meu engano quando me virei retirando a espuma de barbear do rosto, quem vinha em minha direção era o Major Welder, ajudante de ordens do General Wolfran, Comandante do Fliegerkorps.

Continência batidas, com um olhar sisudo ele me entregou uma pasta de couro onde normalmente vinham as ordens do OKL.

Abri a pasta e li a mensagem, assinei o recibo dispensei o Major.

Após o cafe na barraca dos Oficiais, chamei o Sub-Tenente e solicitei que ele informa-se aos demais pilotos sob meu comando sobre uma reunião às 09:00h no hangar principal..

Ao chegar, os Pilotos que fumavam estavam do lado de fora, e me seguiram ao entrar, o falatório cessou quando o Ten. Col Pasfar  gritou,

- Atenção!

Respondi,
- Descansar!

Todos sentados, me dirigi ao quadro negro onde desenhei a costa da França, com uma cruz na base aérea de Cherburg.



Pude ver alguns olhos arregalados e alguns sorrisos de canto de boca.

- É isto senhores! Leio agora a ordem do OKL para a Força Aérea Abutre!


Top Secret
OKL - Ordem do dia ao Comandante Mutley da Força Aérea Abutres.

Devido ao aumento de atividade dos Aliados em constantes bombardeiros de nosso território, determinamos que sua unidade planeje e execute a transferência para a base Aérea de Cherburg, onde devem se alojar e aguardar novo caças e bombardeiros.

Suas perdas serão repostas por novos Cadetes e veteranos feridos, que recuperados voltam a voar.

- Senhores temos nossas ordens, preparar para partir amanhã 05:00h, em comboio de caminhão até Kieve, devido as linhas férreas não terem sido reparadas ainda. Em Kieve seguiremos de trem até Berlim para dois dias de folga, e em seguida direto de trem até Paris e de caminhão até nossa nova base.

- Dispensados.

A reunião virou uma festa, parecia até que a guerra tinha acabado, mas na realidade a maioria sentia que havia sobrevivido as dificuldades impostas, vencido desafios e que agora verdadeiros veteranos teriam muita chance de se sair bem contra os Aliados no oeste. Não sabemos até quando nos livrarmos do Gelo e da poeira, mas não era hora para pensar nisto.

E o melhor de tudo alguns veteranos de nosso Squad estariam de volta após recuperação de ferimentos. Para tirar a poeira de seus Quepes e encarar novos desafios em vários teatros de operações.



Por Mutley