Manhã ensolarada na região da Crimea, o Pasfar e o Sípoli estão voando em missão com os JAGER’s, eu os escutava pelo rádio tentando imaginar o que se passava nos céus, não pude acompanhá-los por que minha aeronave estava em manutenção, e não havia outra do mesmo modelo para poder acompanhá-los.
Caminhei ao redor da base observando atentamente a aérea da mesma que era bastante perigosa, circundada por vários morros, como se tivessem cavado um buraco para construí-la, até encontrei um Stuka que havia sofrido um acidente em um morro antes do começo da pista, quase toda semana um distraído batia naquela área, mas ainda assim era um grande ponto estratégico aquela base.
De repente a sirene da base começa a tocar, escuto a informação pelo alto-falante de que aeronaves inimigas estão vindo em direção em uma de nossas bases. Existiam alguns Hurricanes em nossa base capturados com os franceses e estavam ali como peças de treinamento.
Disponibilizei-me de qualquer forma para evitar o ataque, perguntei para o comando da base se poderia ir com algum desses Hurricanes , eles estranharam a proposta mas aceitaram essa decisão, talvez por necessidade.
O meu mecânico foi correndo preparar a aeronave enquanto eu pegava meus equipamentos de vôo, poucos minutos depois entrei na aeronave com o motor já funcionando deixado pelo mecânico pronto para a decolagem, comecei a taxiar para a pista, não tinha um inglês exemplar, e como já havia voado esse avião algumas vezes entendia os painéis, mais uma vez reparei como a pressão do óleo e a temperatura do motor subiam rápido, e quando entrei na pista, já não precisava pensar mais em nada além de acelerar.
O meu mecânico foi correndo preparar a aeronave enquanto eu pegava meus equipamentos de vôo, poucos minutos depois entrei na aeronave com o motor já funcionando deixado pelo mecânico pronto para a decolagem, comecei a taxiar para a pista, não tinha um inglês exemplar, e como já havia voado esse avião algumas vezes entendia os painéis, mais uma vez reparei como a pressão do óleo e a temperatura do motor subiam rápido, e quando entrei na pista, já não precisava pensar mais em nada além de acelerar.
Coloquei força máxima no motor, passo da hélice também, soltei os freios e arranquei, as vezes ia para direita e as vezes para esquerda, parecendo uma cobra rastejando pela pista, acabei abusando dos freios e até quase fiquei sem eles, no final da pista puxo a aeronave para não bater em um dos morros, a subida é lenta, mas confortável, avião fácil de voar por ser leve (para a época), diziam também ter uma boa plataforma de tiro, mas isso eu só iria descobrir em combate
Já em vôo pego a proa 000 e vou em direção aos inimigos, vôo baixo a menos de 1000 metros, chegando ao local vejo alguns biplanos atacando uma base que por sorte as aeronaves da mesma estavam em missão e não seriam destruídas em terra, mergulho no primeiro que vejo, pude perceber um I153 com camuflagem verde manchada, mergulho e o coloco no centro do colimador, ele me parece estar a 300 metros, aperto o gatilho as 8 metralhadoras de 7.7mm disparam de minhas asas, toda a estrutura do Hurricane começa a tremer e uma longa rajada percorre o céu até acertar meu alvo bem em sua sua asa superior mas não lhe causo grandes danos, com toda a velocidade vou em sua direção e para não nos chocarmos no ar empurro o manche para a frente e passo por baixo dele vendo os danos que o causei, nada alem de pequenos buracos. Enquanto subo uma rajada acerta minha asa direita, sem me intimidar, mesmo assim continuo até que minha aeronave comece a apresentar sinais de stall, nivelo e mergulho novamente sem um alvo definido, logo avisto um segundo biplano no deck a direita, corto a potencia do motor para ter mais tempo para achar um ângulo de disparo.
Me aproximo rapidamente por cima, me alinho com ele e disparo a 100 metros, meus tiros o acertam mas ele não cai, mesmo com uma considerável quantidade de armas, o calibre delas não é o suficiente para se tornar útil, e isso me intriga.
Começo a persegui-lo, fazendo passagens em baixa altitude e efetuando algumas rajadas curtas, após quase 1 minuto ele começa a voar de forma estranha, vai repentinamente para direita e se arrebenta em meio as arvores, arremeto para não ser atingido pela explosão, abro o canopy e olho para traz não entendendo o acontecido, também olho se não estávamos sendo perseguidos e assim volto para base, ao chegar conto ao Mutley sobre minha vitoria, minha sorte foi que o piloto Heinz foi minha testemunha e essa se torna minha primeira vitoria no front russo.
Muito boa a narrativa Aspira!
ResponderExcluirVc doga muito bem! Melhorando um pouco o seu equipamento, vc vai nos superar!
Abrax.
Mutley