Em mais uma fria manhã, nossas tropas avançavam pelos campos de Smolensk.
A força Aérea Abutres foi designada para fornecer patrulha e caso não encontra-se o inimigo, seguiríamos para o sul para fornecer escolta no retorno dos bombardeiros do front até suas bases.
Como a missão era de longas horas de voo, eu como Comandante da Força, resolvi poupar a maioria dos pilotos que precisavam de descanso.
Após um delicioso café da manhã.
Consultei o Ten. Col Pasfar e ele se ofereceu como voluntário para a patrulha, decolaríamos de uma base no norte, onde iniciaríamos uma varredura para o sul, sobre nossas tropas no Front, pois a Wehrmacht reclamava constantemente dos ataques do bombardeiro Il-4. Que de perfil parece muito com um HE 111.
Nossos equipamentos já estavam prontos, O Ten Col. Pasfar, erá nosso piloto de maior sucesso, e e apesar de comandar o 2º Grupo de Bombardeiros, estava se tornando nosso melhor piloto de caça, já contando com 235 vitórias.
Pasfar seria o líder da missão pois estava com o equipamento mais rápido, pilotando um dos novos caças Fritz (BF-109F2) e eu seria o Ala voando um Emil (BF-109E4).
Ao decolarmos, subimos a 3.000m rumo sul, pois abaixo disto a visibilidade estava péssima, formada por uma névoa úmida.
Comentava com o Pasfar sobre a falta de pilotos de caças de 1ª linha, onde tínhamos que fazer este tipo de missão desdobrada. Quando ele ficou mudo por um momento, fiquei calado e passei a percorrer o céu a procura de inimigos, um leve mexer de asas feito pelo Pasfar denunciou que ele avistou alguma coisa. Logo em seguida o silêncio rádio foi quebrado por Parfar.
-Dot, 11:00h alto.
- Não avistado(respondi)
Procurei mais uma vez e finalmente entre as nuvens avistei um ponto que voava no sentido leste oeste, seguindo para nossas linhas, poderia ser uma aeronave nossa RTB (retornando a base).
- Avistado parece um bomber!
Iniciamos a aproximação, e por incrível que pareça ninguém da aeronave parecia ter nos visto, nem seu artilheiro de cauda. Subimos um pouco mais para ter uma certa vantagem, e Pasfar gritou.
- É inimigo, IL-4
- Ciente (respondi)
Continuei a subir pois meu avião era mais lento e precisava ficar na defesa dele caso aparece-se algum caça, e Pasfar iniciou um leve mergulho para enquadrar a aeronave inimiga por baixo, assim ficava um pouco livre o artilheiro.
Nem precisei mergulhar no inimigo para dar uma passada, Pasfar descarregou uma rajada de 20mm e o avião iniciou um mergulho incendiando logo em seguida, contamos os pára-quedas e ficamos felizes por terem se salvado, certamente seriam capturados por nossas tropas.
Continuamos para o sul e de longe avistamos um Aerofild Red, e observamos um pequeno avião qua havia decolado, esperamos um pouco para ficarmos safos das Flaks e PAsfar iniciou um mergulho, na passada acertou e informou.
- Pônei Maldito, acertei a asa mas não caiu.
Pônei Maldito era o apelido que batizei o biplano Russo que tinha muito de tudo, era bem armado inclusive levava foguetes e na versão M-62 4 metralhadoras 7,62 e na P tinha dois canhões de 20mm, curvava muito como todo biplano, tinha boa blindagem, a ponto de derrubar meu Me 109 uma vez quando colidimos e também uma boa razão de subida.
Pasfar recuperou alt e eu mergulhei, o piloto Red era bom e começou suas manobras evasivas, baixei todo flap e algumas vezes quase o ultrapassei, mas para minha sorte atirei no ponto futuro quando vi que ele ia entrar na circunferência do colimado, uma curta rajada de 20mm o liquidou.
Recuperando alt, voltei o rádio.
- Menos um.
e PAsfar respondeu
- Bela passada, tudo limpo acima.
- Tks, tudo limpo em baixo (respondi).
Seguimos para o encontro com nossos amigos dos bombardeiros, tivemos ainda uma pequena refrega com outro I-153 perto de uma base próximo ao alvo dos Bombers, mas o Inimigo retornou a sua base.
Moral da História, voar com ala é tudo de bom, somos mais letais e eficientes, tanto na defesa quanto no ataque.
Quem ousa Vence!
Mutley
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